Londrina tem uma média de 30 mil gatos e cachorros abandonados. Organizações lutam para diminuir este número, mas além da disposição, o trabalho exige um bom dinheiro dos voluntários. Um exemplo é o SOS Vida Animal que, entre atendimentos veterinários, castrações, medicamentos, alimentação, vacinas e vermífugos, tem um custo mensal de R$ 6 mil nos cuidados com animais de rua.
Há 22 anos, o SOS Vida Animal (sosvidaanimal.org.br), além de ajudar cães, gatos e outros bichos das ruas, tenta conscientizar as pessoas sobre a posse e adoção responsável para diminuir o número de animais abandonados. O presidente da organização, Milton Pavan, diz que o abandono, além da falta de responsabilidade, é uma questão educacional e cultural de grande parte da sociedade. “Isto só será revertido com muito empenho e trabalho direcionado durante os próximos 10 anos, tanto das escolas, como poder público, empresas e, principalmente, do envolvimento de cada um. Somos todos responsáveis e temos que aprender a conviver junto aos animais e o meio ambiente.”
Há 22 anos, o SOS Vida Animal (sosvidaanimal.org.br), além de ajudar cães, gatos e outros bichos das ruas, tenta conscientizar as pessoas sobre a posse e adoção responsável para diminuir o número de animais abandonados. O presidente da organização, Milton Pavan, diz que o abandono, além da falta de responsabilidade, é uma questão educacional e cultural de grande parte da sociedade. “Isto só será revertido com muito empenho e trabalho direcionado durante os próximos 10 anos, tanto das escolas, como poder público, empresas e, principalmente, do envolvimento de cada um. Somos todos responsáveis e temos que aprender a conviver junto aos animais e o meio ambiente.”
UEL vai fazer censo da população canina
Estudantes do curso de Medicina Veterinária da UEL, em parceria com outros grupos e o SOS Vida Animal, iniciam neste mês, um levantamento da população canina na cidade e, ao percorrerem os bairros, vão coletar dados importantes de hábitos e cuidados das famílias com os seus cães, além de divulgar a cultura da guarda responsável. O projeto piloto pretende cobrir 100% do perímetro urbano num prazo de 12 meses.
Milton Pavan acredita que o censo irá abrir os olhos da comunidade para o abandono de animais em Londrina, além de permitir que a UEL faça uma avaliação de como as pessoas observam o problema dos animais em situação de risco e da importância da castração e da construção de um centro de controle de zoonoses no município. Segundo ele, o projeto, numa segunda etapa, tem o objetivo de realizar ações e projetos que promovam a castração, vacinação e a orientação aos donos dos animiais.
Grupo de proteção divulga animais para a doação
O Grupo de Apoio à Proteção Animal para Londrina e Região (GAP) é outra entidade que tem por objetivo a proteção de cães e gatos abandonados e trabalha com o intuito de promover a adoção desses animais. “Além disso, buscamos apoio para quem precisa de assistência para cuidar dos seus bichos, como medicamentos e rações”, acrescenta a coordenadora do GAP, Fernanda Torres.
O GAP usa a internet (http://www.gappr.com.br/) para manter a divulgação gratuita de animais desaparecidos ou que estejam em situação de sofrimento, além de orientações às pessoas que desejam ajudar um animal cadastrado no site. “É muito importante que as pessoas saibam fazer algo por um bicho em sofrimento, essa primeira experiência a torna uma protetora também. Ela descobre que possui recursos para dar o melhor de si.” Fernanda ressalta que o grupo não cuida de animais, embora os participantes, individualmente, façam este trabalho cotidianamente.
Bichos de rua podem ter doenças transmissíveis
Além de outros riscos, como o de provocar acidentes envolvendo motos e carros, os animais de rua ficam expostos a várias doenças transmissíveis. Por isso, a veterinária Cristiane Paranzini destaca alguns cuidados necessários antes de levar um bicho para dentro de casa.
“Muitos cachorros, por exemplo, podem estar com a doença do carrapato, que não deixa o animal se alimentar corretamente e causa desnutrição. Ela vem aos poucos e quando a descobrimos, o animal já está à beira morte”, alerta.
Cristiane ressalta outro cuidado importante: é fazer a vermifugação para combater, principalmente, a verminose (doença provocada por parasitas que vivem no interior do corpo do hospedeiro). Logo após, ela recomenda algumas vacinas, como para a raiva (doença que pode ser transmitida aos homens, podendo levar a óbito), a cinomose (enfermidade infecto contagiosa por contato direto) e a parvovirose (doença contagiosa causada por vírus e que atinge cães em fase de crescimento).
Queeria saber quais seram os fatores que impede que a prefeitura de londrina construa um centro de zoonose mais de verdade e não inacabado?!!!!
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