9 de abril de 2011

Complexo esportivo traz nova rotina aos moradores da Zona Norte


Depois de anos aguardando por uma estrutura esportiva no bairro, comunidade do Parigot III chega por volta das seis da manhã e só deixa o local no final da noite


Texto e fotos - PAULO MONTEIRO (matéria publicada originalmente pelo jornal Folha Norte: jornalfolhanorte.com.br)


O Complexo Esportivo do conjunto Parigot de Souza III (Zona Norte) está tirando os moradores de casa. Crianças, jovens, adultos e idosos dividem a quadra reformada, a mesa de pingue-pongue e a 20ª academia ao ar livre da cidade, além da conservação do local.


“O pessoal chega por volta das seis da manhã e à meia-noite ainda tem gente fazendo exercícios”, conta Lucimara Navarro, orgulha-se Lucimara Navarro, uma das representantes da comunidade. “Faz muitos anos que estamos há muito tempo reivindicando uma estrutura como essa no Parigot. Nos últimos oito meses, fomos várias vezes a prefeitura cobrar a reforma da quadra esportiva”, recorda. “Hoje temos até iluminação.”


Na reforma, entregue no início deste ano, foi construída também uma mesa de pingue-pongue e os frequentadores têm à disposição bolinhas e raquetes, além de duas bolas de futsal para a

quadra.

O estudante Luiz Gabriel de Oliveira Fabrício, 16 anos, compara o passado ao presente, “antes era só mato, chegava a ser perigoso e tínhamos lazer. A quadra não tinha nada, a gente usava os nossos chinelos para marcar a trave. Hoje temos um lugar para jogar bola até de noite”.


Dona Celina dos Santos, 76 anos, deixou a novela e os afazeres de casa de lado e também foi para a rua aproveitar o espaço, com a esperança de diminuir as dores nas pernas. “Achei boa essa novidade, sofro muito com dores nas pernas. Com esses aparelhos e exercícios posso melhorar. Por isso venho de dia e à noite.”


Vandalismo preocupa os moradores

Uma dos maiores receios dos frequantadores do complexo esportivo é o risco de vandalismo. “Tomara a Deus que as pessoas conservem tudo isso, moro aqui pertinho e sempre que tiver um tempinho estarei vigiando”, diz dona Celina.


Cristina Alzira Mazetto, 50 anos, concorda e defende que todos devem fazer a sua parte. “Precisamos de fiscalizar para que não destruam esse lugar. Cobramos do poder público essa construção, agora o povo tem que fazer a sua parte e cuidar. Vejo as academias ao ar livre em outras regiões da cidade e percebo que elas já sofrem com a falta de cuidado”, relata Cristina.

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